As Plantas na Primeira Globalização

Com a primeira vaga da globalização, iniciada pelos portugueses, os europeus procuraram indagar nas novas terras descobertas acerca do interesse que as populações locais davam a certas plantas e trouxeram-nas para a Europa como prova de achamento de novas terras, pela sua importância agrícola, pela sua utilização como drogas, pelo seu carácter ornamental ou estranho, entre muitas outras razões. Esta exposição, que se baseia no livro «A Aventura das Plantas e os Descobrimentos Portugueses», do Prof. José Mendes Ferrão, procura representar esse processo.


A Exposição desdobra-se em dois núcleos: um, essencialmente documental, e, outro, constituído por plantas vivas que podem constituir material de estudo para os interessados nestas matérias. Dá-se a conhecer, em particular, a procura do trigo e de outros cereais em que o país era deficiente e o desinteresse por esses cultivos logo que se encontraram outras plantas que os substituíram na alimentação, como a mandioca, o milho, a batata-doce e o amendoim. É feita uma referência à política portuguesa sobre a exploração e fomento das especiarias. Alude-se também ao papel importante que Cabo Verde e São Tomé e Príncipe tiveram como portos ou estações intermediárias na troca de plantas entre continentes e, de uma forma sintética, dão-se informações sobre os percursos seguidos por algumas das plantas mais importantes que estiveram envolvidas neste processo.



MUSEU DE AVEIRO
de 12 de Janeiro a 28 de Fevereiro
Horário: 3ª-Dom: 10h00-12h30 / 14h00-17h30
Entrada: Entrada Livre

Fotos MRF