18/02/2009

Cantata "O Conquistador"

Op 85 de Jorge Salgueiro com libretto de Risoleta Pinto Pedro
Interpretação da Orquestra Didáctica da Foco Musical

A história inicia-se com a intervenção de Egas Moniz, aio fiel de D. Afonso Henriques, recordando o momento do nascimento do futuro rei e elogiando as suas virtudes. Egas Moniz recorda também a morte de D. Henrique - pai de Afonso Henriques -e suas últimas palavras: «Que no teu coração more a justiça e o bem». Incentivado pelas palavras de seu pai, D. Afonso cresce educado por Egas Moniz. Mas avizinham-se tempos difíceis; o futuro rei é confrontado com a ligação de D. Teresa, sua mãe, a Fernão Peres de Trava, fidalgo Galego. Decidido a manter a autonomia do condado, D. Afonso Henriques arma-se cavaleiro na Sé de Zamora e entra em guerra com a própria mãe. Esperançosa, D. Teresa visita Afonso Henriques tentando convencê-lo a baixar as armas, mas D. Afonso mostra-se determinado e, movido pelos seus sentimentos religiosos e patrióticos, inicia uma feroz campanha contra a mãe. Em S. Mamede, D. Afonso Henriques é vencido, mas cedo as tropas do rei invertem esta tendência vencendo no segundo embate e capturando D. Teresa. A Conquista dos territórios aos infiéis continua de norte a sul, este a oeste. Em Badajoz, Afonso Henriques é ferido numa perna. Mas o seu percurso é inexorável. Recuperado, depara-se agora com outras dificuldades: três mulheres o seduzem. Melancólico o rei confessa ter sido vassalo apenas do amor e reconhecendo a aproximação do fim, faz a passagem dos poderes para o seu filho D. Sancho.

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